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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Os trabalhos de Costa - 1

Começa a perceber-se a estratégia de Costa:
1. Manter-se na CML até ao Congresso do PS, onde poderá mostrar-se com "obra feita" e amealhar mais uns pontos para serem usados no momento certo.
2. Internamente, ir cozinhando em lume brando as listas para os órgãos nacionais - com receitas do agrado do maior número possível de gregos e troianos, mas com os persas de fora - para apresentação no Congresso enquanto "proposta irrecusável". 
3. Prosseguir a campanha de charme com vista à constituição informal de uma frente de esquerda, tão alargada quanto possível, que dê cobertura eleitoral para uma maioria absoluta. Prevê-se que só o PCP, enquistado no seu hinterland, fique de fora.
4. Refazer a velha trama de lealdades, interesses e influências senatoriais, de modo a ficar precavido contra manobras florentinas.
5. Cavalgando a onda vitoriosa e a aclamação obtidas no Congresso, falará então ao país.
Em resumo, uma bela estratégia. Ou será simples táctica? Tendo em atenção o aforismo segundo o qual "Táctica é saber o que fazer quando há o que fazer; estratégia é saber o que fazer quando não há nada a fazer", digam de vossa justiça...

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